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Retinopatia Diabética é o nome que se dá as complicações que a Diabete Melitus pode trazer para a Retina. Qualquer paciente portador de Diabete tipo I ou II pode, em algum momento, começar a apresentar estas complicações mesmo que de forma assintomática e mesmo que mantenham sua Diabete bem controlada.

Sabe-se que o rigoroso controle da Diabete é a melhor forma de minimizar os riscos da Retinopatia Diabética, porém, não necessariamente é suficiente para evitá-la por completo.

A Retinopatia Diabética caracteriza-se, principalmente por alterações dos microvasos sanguíneos que nutrem de sangue nossa retina.

Inicialmente podem aparecer micro aneurismas, micro hemorragias e vazamentos das gorduras sanguíneas para dentro da retina. Nas fases mais avançadas há déficit de fluxo de sangue (Isquemias) para partes da Retina, principalmente áreas mais periféricas, e edema, principalmente na parte mais central (Mácula).

Vasos anormais se formam sobre a Retina e para dentro do Vítreo como uma tentativa natural do organismo compensar os vasos obstruídos, porém estes novos vasos, chamados de NEOVASOS, tendem a se romper e causar novas e mais severas hemorragias e DESCOLAMENTO DA RETINA.
Exames como a Angiografia Fluorescente e OCT são muito importantes para avaliação mais precisa da gravidade da situação.

Nos casos em que há necessidade de intervenção médica, a Fotocoagulação com Laser ainda é a maior aliada para controlar os casos mais severos de Retinopatia Diabética.

A melhor conduta é a prevenção através de consultas periódicas ao oftalmologista.

Cada um dos nossos olhos têm seus movimentos realizados por seis músculos, comandados por três nervos que emergem diretamente do nosso encéfalo e que têm que trabalhar em harmonia com os seis músculos e três nervos do outro olho. O Estrabismo é um termo genérico que abrange todas as situações nas quais há quebra do paralelismo (desalinhamento) entre os olhos. Como os movimentos oculares são muito complexos podem ocorrer desalinhamentos nos movimentos horizontais, verticais ou ambos simultaneamente.

Os Estrabismos Horizontais podem ser divididos em Convergentes (quando os olhos desviam para dentro) ou Divergentes (quando os olhos desviam para fora).

A maior parte dos estrabismos primários (que surgem naturalmente) aparecem ainda na infância.
Desvios oculares eventuais são normais até os seis meses de idade, quando as crianças conseguem atingir boa capacidade de fixar o olhar nos objetos. Após esta idade, não se considera mais como normal qualquer tipo de desalinhamento ocular.

Crianças que apresentam desvios oculares podem fixar o olhar alternando os olhos ou fixar sempre com somente um dos olhos. O olho que não esta sendo utilizado tem sua imagem "desligada" pelo cérebro como forma natural de se evitar a visão dupla, que seria muito mais limitante que ver de um só olho, ao que se chama de SUPRESSÃO. Quando o olho fixador é sempre o mesmo e não há alternância, há a tendência do cérebro não desenvolver a capacidade de ver com o olho não utilizado, ao que se chama popularmente de "OLHO PREGUIÇOSO" e tecnicamente se chama de AMBLIOPIA.

Estrabismos surgidos na vida adulta não provocam ambliopia e sim diplopia (visão dupla) e normalmente estão relacionados a doenças neurológicas, traumatismos de face, Hipertireoidismo, etc.

Alguns estrabismos tem relação com defeitos de grau nos olhos das crianças, principalmente a Hipermetropia, cuja correção com óculos é o suficiente para recompor o alinhamento ocular. A estes Estrabismos se chama Estrabismos Acomodativos.

Assim como os desvios oculares podem ser causa para má visão de um olho, também pode ser consequência. Olhos que tenham alguma outra doença limitante para a visão tendem também a se desalinharem em relação ao olho com boa visão. Isto pode ser observado em pessoas em que um olho tem, por exemplo, lesões de toxoplasmose (infecção que afeta a retina), catarata congênita, tumores oculares, etc.

O tratamento dos Estrabismos pode requerer múltiplos recursos, sendo que na maioria das vezes, a cirurgia é necessária para se recompor o alinhamento ocular.

A AMBLIOPIA (olho preguiçoso) deve ser tratada até cerca de sete anos de idade, quando a capacidade do cérebro de "aprender" a enxergar começa a se esgotar, porém quanto mais nova fora criança, melhores serão os resultados.

O tratamento da ambliopia consiste basicamente em "forçar" a criança a utilizar o olho "preguiçoso", o que se faz, principalmente com a utilização de oclusão do olho bom de acordo com a gravidade do déficit visual e idade. O mau desenvolvimento cerebral da visão pode ter outras causas além do Estrabismo.

Situações como grande diferença de grau entre os olhos (ANISOMETROPIAS) e outras doenças que impeçam uma boa entrada de imagem para um dos olhos, como catarata congênita, opacidades de córnea, também podem causar AMBLIOPIA.

Da mesma forma, crianças com graus altos de Hipermetropias e Astigmatismos em ambos os olhos podem ter mau desenvolvimento visual bilateral, necessitando tratamento com abordagem específica para a causa da Ambliopia.

É importante deixar claro que a oclusão NÃO é tratamento para o Estrabismo, mas sim para a Ambliopia possivelmente causada pelo Estrabismo.

O pterígio é uma "pele" avermelhada e saliente chamada popularmente e equivocadamente de "Catarata Externa", que crescem normalmente nos cantos internos da superfície ocular que se projetam sobre a córnea, trazendo desconforto e vermelhidão ocular.

As causas são principalmente fatores genéticos e fatores externos como exposição crônica a radiação ultravioleta. Dependendo do tamanho e velocidade de crescimento do Pterígio, este pode causar perda de qualidade visual.

O Procedimento realizado para tratamento deste consiste na retirada do Pterígio com transplante de parte da conjuntiva sadia (membrana que reveste a superfície do globo ocular) para a área do pterígio retirado. Esta técnica evita o retorno do pterígio em mais de 90% das vezes.

A conjuntivite é um processo inflamatório da membrana que reveste externamente o globo ocular chamada CONJUNTIVA. Este processo inflamatório pode ter várias origens, mas principalmente são causadas por agentes virais, bacterianos ou de origem alérgica.

Conjuntivites Virais: são caracteristicamente agudas, com aparecimento rápido de sintomas como sensação de areia nos olhos, vermelhidão, edema palpebral e lacrimejamento. Alguns casos, dependendo dos vírus podem também apresentar hemorragias conjuntivais.

A queda da qualidade visual pode indicar comprometimento concomitante da córnea.

As conjuntivites virais são, na maior parte das vezes, auto limitadas, ou seja, curam-se mesmo sem tratamento, após um ciclo de vida do vírus em torno de 14 dias, podendo se a manifestar em um ou ambos os olhos, mesmo que não de inicio simultâneo.

São altamente contagiosas pelo contato direto do seu olho com secreção ocular de pessoa contaminada, através das mãos. Não passa pelo ar. Portanto recomenda-se para os pacientes contaminados, evitar compartilhamento de toalhas, travesseiros ou outros utensílios pelo período de cerca de uma semana após o aparecimento dos primeiros sintomas.

Os tratamentos realizados visam, principalmente, para trazer conforto ao paciente até que o ciclo viral se cumpra.

Alguns casos podem desenvolver placas de muco dentro das pálpebras que devem ser removidas durante o tratamento (conjuntivites membranosas ou pseudomembranosas). Comumente há aparecimento de "íngua" logo a frente do ouvido.

Os pacientes que têm comprometimento corneano podem ter turvação visual duradoura, devido à infiltração da córnea por células de defesa como resposta imunológica tardia do organismo contra o vírus. Esta pode durar até um ano e requer tratamento longo a base der corticoide ou outro imunossupressor local. Quando ficam cicatrizes corneanas que comprometam a qualidade visual, estas podem ser removidas com Excimer Laser em um procedimento chamado PTK.

As características das conjuntivites virais variam de acordo com a imunologia de cada paciente e pelo tipo de vírus causador.

Conjuntivite Bacteriana: as conjuntivites bacterianas têm como principal característica a intensa purulência. Frequentemente surgem como uma complicação de uma conjuntivite viral na qual as bactérias com as quais normalmente convivemos, encontram um ambiente propício para proliferarem.

O tratamento é feito basicamente com uso de antibióticos na forma de colírios por cera de uma semana. As Conjuntivites Bacterianas são pouco contagiosas.

Conjuntivites Alérgicas: as conjuntivites alérgicas têm como principal sintoma a coceira. Podem ser causadas por inúmeros fatores, sendo os mais frequentes o pólen de flores (Conjuntivite Primaveril ou Sazonal), pelos de animais, pó doméstico, etc.

Podem ser de manifestações leves como coceira e muco até graves, nas quais podem ocorrer intenso processo inflamatório ocular e úlceras de córnea.

As conjuntivites alérgicas comumente precisam de tratamento crônico a base de Anti-Histamínicos e uso de Corticoides, como auxilio, porém por curtos prazos.

As Conjuntivites Alérgicas não são contagiosas.

O glaucoma é uma doença ocular de origem principalmente genética (glaucomas primários) e que se caracteriza por aumento da pressão intraocular acima dos valores normais (entre 7 e 21 mmHg) com consequente dano progressivo ao Nervo Óptico, trazendo assim perda gradual do campo visual. Atinge principalmente pessoas acima de 40 anos e por ser normalmente indolor, seu diagnóstico é feito principalmente em consultas de rotina, nas quais se realiza a medida da pressão intraocular (tonometria) e avaliação do Nervo Óptico pelo exame de fundo de olho. A escavação normal da papila ocupa até cerca de 50% do diâmetro total desta, podendo algumas pessoas terem escavações maiores que o normal por características genéticas.

Escavações maiores que o normal ou assimétricas quando comparadas ao outro olho podem indicar possibilidade de glaucoma, mas o mais importante é que estas escavações mantenham seu tamanho constante, seja ele qual for.

Para confirmação e acompanhamento dos casos suspeitos ou definidos como Glaucoma, são necessários exames complementares como Campimetria Computadorizada, Gonioscopia, Papilografia, Paquimetria e OCT (Tomografia de Coerência Óptica).

Glaucoma Crônico de Ângulo Aberto: O glaucoma mais frequente é o chamado Glaucoma Crônico de Ângulo Aberto atingindo cerca de um para cada 200 adultos acima dos 40 anos. Chama-se de Ângulo Aberto, pois o encontro entre a Córnea e a Íris se faz em um amplo ângulo, não representando este espaço, obstáculo ao fluxo normal do Humor Aquoso.

Glaucoma Crônico de Ângulo Estreito: O segundo tipo mais comum, chama-se de Glaucoma Crônico de Ângulo Estreito, no qual o ângulo de encontro entre Córnea e Íris é pouco amplo, dificultando mecanicamente o fluxo de Humor Aquoso, atingindo cerca de um para cada cerca de 2000 adultos acima dos quarenta anos.

Existem ainda vários outros tipos de Glaucoma causados por outras doenças oculares ou uso de certas medicações, chamados de Glaucomas Secundários e que requerem abordagens especificas a causa.

O tratamento visa reduzir a pressão ocular a níveis normais que evitem dano progressivo ao do Nervo Óptico. Este tratamento é primordialmente medicamentoso na forma de colírios específicos, que podem ser utilizados isolados ou de forma combinada.

Nos casos em que não se obtém pressão ocular satisfatória e estabilização do dano ao Nervo Óptico, pode-se optar pelos tratamentos cirúrgicos chamados TABECULECTOMIA, IRIDOTOMIA E IRIDOPLASTIA.

A TRABECULECTOMIA tem como objetivo criar uma via alternativo para drenagem do liquido interno do olho (Humor Aquoso), reduzindo assim a pressão ocular.

As IRIDOTOMIAS ou IRIDOPLASTIAS COM LASER são opções para o tratamento dos glaucomas de ângulo estreito em que, com o laser, cria-se pertuitos ou aplanação na Íris, melhorando o fluxo de Humor Aquoso dentro do olho.

Nenhum dos tratamentos cirúrgicos são garantias de eliminação do uso de colírios.

Estas cirurgias para glaucoma podem em alguns casos ser realizadas juntamente com a cirurgia da catarata.

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